sábado, 18 de janeiro de 2014

[faculdade] sobre o curso de jornalismo



Oi pessoal!!!

Hoje vamos falar um pouquinho sobre a faculdade que faço: JORNALISMO!

Meio clichê isso, não? Um estudante de jornalismo que decide ser blogueiro, ou o contrário, e blábláblá. Mas, eu não estou tão dentro desse grupinho, porque cheguei no Jornalismo praticamente de paraquedas. Encurtando a história, tive que transferir de instituição, forçadamente, mas antes fazia Editoração, e onde eu estudava era o único lugar em Curitiba que tinha esse curso, sendo assim, para que eu não precisasse mudar totalmente meus planos, pedi a transferência para Jornalismo, que era outro curso que me permitiria trabalhar na área que quero: EDITORAS! Enfim, é isso, fiz um semestre de Editoração e já estou no 5º período (em tese, pois na prática cursarei o 7º neste semestre) de Jornalismo. Não posso dizer que continuo com toda a frustração que me atingiu quando me falaram que eu não poderia continuar com Editoração, que eu tanto sonhava em fazer, e depois de 4 semestres já estou bem mais acostumado.


Agora, sobre o curso em si, não aconselho que você se baseie em algumas poucas características que muitas pessoas pensam ser necessárias para definir que alguém pode ou não se dar bem no curso de Jornalismo. Por exemplo, o fato de você gostar de escrever não quer dizer que você, necessariamente, está apto ou que vai gostar do curso. Esse é um dos erros mais comuns quando vão escolher o curso, muitas pessoas não procuram saber como são as aulas, o que é ensinado e tal, mas se norteiam apenas pelo trabalho feito por grande parte dos formados em determinada área.

No caso do Jornalismo, além de gostar de escrever (e por "escrever" eu quero dizer "escrever qualquer tipo de texto, sobre qualquer assunto"), também é essencial saber se expressar corretamente, seja por meio de texto, oralmente ou algumas vezes até graficamente, dependendo da disciplina, você tem que dominar todas as três formas juntas. E, se for tímido, prepare-se para perder a timidez, nem que seja a força, porque jornalista tímido não chega a lugar algum, e falo isso porque eu mesmo tive que perder a minha vergonha, e no meu caso, foi algo totalmente forçado pelas circunstâncias.

Quanto aos professores, eu sei que durante o Fundamental e Médio todo mundo teve seus professores preferidos, aqueles que a gente nem ligava (no popular: nem fedia, nem cheirava), e aqueles que nós simplesmente não aguentávamos olhar pra cara, e já tínhamos vontade de, talvez, esfregar aquele rostinho no asfalto! E nem tentem negar, todo mundo teve professores nestas categorias, e na faculdade isso não muda. Claro, a maioria ali você admira por serem pessoas com currículos hiper-mega-incríveis, que tem muita coisa pra ensinar, mas você ainda vai encontrar aquele que logo na primeira aula, quando seus olhares se cruzarem, você vai pensar: EU NÃO GOSTEI DESSE SER! Eu já tenho uma professora nesta categoria, e posso garantir, ela vai continuar lá pro resto da vida, porque eu não suporto olhar pra pessoa, e ficar no mesmo cômodo é difícil graças ao ego gigantesco dessa professora. Mas, em compensação, minha relação com todos os outros professores é muito boa.

Como último aviso, e o mais importante na minha opinião, não vá para a faculdade com o típico pensamento "American Pie". Sim, existem inúmeras festas, se abusar cada dia tem uma festa para ir, mas, faça isso, e todo o seu esforço anterior para entrar na universidade irá por água abaixo. Não quero dizer que você tenha que deixar de lado toda a sua vida social, mas pelo menos diminuir uns 25% dela no primeiro ano, e nos semestres finais, quando começa toda a pressão de TCC ou monografia, pelo menos 50% do seu tempo deve ser comprometido com estes assuntos, e festas apenas de vez em quando.

Quanto as disciplinas, da mesma forma que funciona com os professores, de algumas você vai ter uma vontade imensa de sair correndo da sala, mas outras parecem que foram criadas especialmente para você. E, sem animação demais, você não entrar logo de cara em disciplinas práticas, porque antes de tudo é necessário aprender o que está por trás da produção, as teorias que regem a profissão. Sim, essa parte da faculdade pode ser extremamente chata e cansativa, mas depende muito de como o professor ensina. Mas, quando as práticas chegarem, algumas vezes vocês se pegarão pensando: COMO EU QUERIA TER UMA AULA TEÓRICA SOBRE ISSO, SÓ PRA VARIAR! Eu, pelo menos, às vezes penso isso, mas logo essa vontade passa!

E, claro, muitas amizades que você fizer nesta etapa da vida, seja com professores ou colegas de curso, disciplina ou apenas pessoas que você encontrou por acaso, provavelmente serão pra vida inteira, se você souber cuidar bem. (Muito emotivo, não é? Mas, é verdade! hehe). E aproveite ao máximo, porque você mal pisca e já se passaram 2 anos de faculdade, mesmo quando parece que você ainda não aprendeu metade do que acha necessário.

Bem, acho que é só isso (hehe, talvez eu até conseguisse escrever mais, mas daí ficaria ainda mais longo). Espero que gostem, e se depois de lerem isso, ainda quiserem fazer Jornalismo, mesmo o post tendo sido bem mais geral, apenas tenham em mente que a dificuldade para se dar bem como jornalista é a mesma que um médico tem, a única coisa que muda definitivamente são as áreas de conhecimento, mas o esforço aplicado é o mesmo, não existe essa de faculdade mais fácil ou mais difícil, se você não se dedicar, até mesmo um curso considerado fácil vai parecer dificílimo.

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